cURL Error #:Could not resolve host: woocommerce-marketplace.com deficiente visual – Aulife Natural Pet Food https://aulifepet.com.br Comida Artesanal para Pets Fri, 28 Aug 2020 16:28:08 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 https://aulifepet.com.br/wp-content/uploads/2019/05/cropped-icone-32x32.png deficiente visual – Aulife Natural Pet Food https://aulifepet.com.br 32 32 Conheça a história do cão-guia https://aulifepet.com.br/historia-do-cao-guia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=historia-do-cao-guia https://aulifepet.com.br/historia-do-cao-guia/#respond Wed, 31 Oct 2018 23:25:24 +0000 https://aulifepet.com.br/?p=1105 Tudo começou no ano 1780, em um hospital para cegos Lez Quinze-Vingts, em Paris. O industrial austríaco Josef Riesinger treinou seu cão tão bem, que muitas pessoas duvidavam que ele realmente não conseguia enxergar. 

No texto sobre cachorro de porte grande lembramos o quanto eles ajudam em atividades importantes, como no caso do cão-guia. Saiba agora mesmo um pouco mais sobre a história desses cães.

Origem do cão-guia

Os primeiros relatos sobre o cão-guia são de pinturas em escavações que apontam cães servindo de guias para os habitantes da antiguidade. Outros citam gravuras em ruínas romanas no século I, mas isso é bem controverso.

O que é aceito por estudiosos do tema, é que tudo começou no ano de 1780, no hospital para cegos Lez Quinze-Vingts, em Paris, quando alguns cães foram treinados para auxiliar os deficientes com o esforço do industrial austríaco Josef Riesinger. Ele treinou seu cão tão bem que muitas pessoas duvidaram que ele realmente não conseguia enxergar.

Um terceiro relato é de 1819, com o também austríaco Johann Wilhelm Klein, que fundou uma escola para cegos em Viena. Em seu livro de memórias ele conta como foi a experiência de ser conduzido pelo cachorro que ele próprio treinou durante 5 anos.

As guerras impulsionaram os treinamentos de cães-guia

Na Primeira Guerra Mundial, a enorme quantidade de feridos que perderam a visão despertou no médico alemão Gerhard Stalling, o interesse pelo treinamento em massa de cães-guia. Porém, tudo começou por acaso.

Certo dia, o médico passeava com o seu cão pelo jardim do hospital na companhia de um paciente e deixou eles sozinhos por um instante. Quando voltou, o cão estava “cuidando” do enfermo. Após esse dia, Stalling mergulhou nos estudos para aliar a inteligência dos cães com os cuidados dos pacientes sem visão.

Em 1916, ele abriu sua primeira escola de cães-guia para cegos na cidade de Oldenburg e, rapidamente, elas se espalharam pela Alemanha e outros países. Dez anos depois, seu projeto foi interrompido, mas já existia outro trabalho que caminhava bem estruturado e que rendeu uma boa quantidade de cães bem treinados.

Na Suíça, a milionária norte-americana Dorothy Harrison Eustis, treinava cães para o exército, polícia e trabalho de fiscalização aduaneira. Ao conhecer o adestramento para cães-guia, ela aprendeu os métodos, começou a treinar os animais e deu fama internacional a esse auxílio para melhorar a locomoção das pessoas cegas.

Como os cães-guia chegaram no Brasil

Estima-se que os primeiros cães-guia tenham chegado ao Brasil nos anos de 1950. Hoje, eles não passam de 200 animais, um número insignificante perto do de pessoas com deficiência visual.

Segundo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística), no Censo de 2010, a população era de 6,5 milhões com alguma dificuldade de enxergar, sendo 500 mil cegos e 6 milhões com baixa visão.

Essa pequena quantidade de animais adestrados tem relação com a pouca divulgação e cultura desse tipo de auxílio. Além disso, não há muito investimento para adestrar esses animais e pessoas capacitadas para cuidar deles no período de socialização.

No dia 25 de abril, por exemplo, é celebrado o Dia Internacional do Cão-Guia, mas, no Brasil, essa data quase não é lembrada. No entanto, na comemoração deste ano, os deficientes tiveram uma vitória! Foi aprovada no Senado Federal uma alteração na Lei 11.126/2005 (Lei do Cão-Guia) que estende os benefícios para outros portadores, não somente os visuais.

Isso contempla cães-ouvintes, que alertam pessoas com deficiência auditiva sobre sinais sonoros; cães de alerta, cujos sentidos aguçados percebem quando alguém pode ter uma crise diabética, alérgica ou epilepsia.

Além desses têm também cães para autistas, que ajudam a confortar o usuário durante eventuais crises; cães para cadeirantes, que abrem e fecham portas, pegam objetos pouco acessíveis ou caídos no chão e apertam botões de elevadores.

É importante treinar os cães-guia desde cedo

Para se tornarem fiéis escudeiros das pessoas com deficiência, os cães-guia precisam de um treinamento intenso. O planejamento do cronograma de ações é feito para que o animal fique totalmente socializado. Ele precisa saber se comportar em todos os ambientes, principalmente na rua para guiar corretamente.

Outro cuidado é para o animal entender os comandos de voz do tutor. Um cão-guia bem treinado é capaz de entender, aproximadamente, 200 nomes de objetos que vem ser levados para o seu dono, quando solicitado.

É fundamental que o profissional tenha uma larga experiência na função de treinador e que o trabalho comece desde cedo, na fase de filhote com cerca de três meses para durar até um ano e meio. As melhores raças para isso são: o labrador, pastor alemão e o golden retriever.

As famílias das pessoas com deficiência precisam ajudar de todas as formas nesse processo de adaptação. Recomenda-se que o animal tenha companhia o máximo de tempo possível para interagir com os humanos. Também é necessário inseri-lo nas mais variadas atividades do cotidiano, como passeios, viagens, transporte público e convivência com crianças e outros animais.

Nesse processo de socialização, o cão-guia receberá algumas indicações que está em treinamento, como um boné ou uma faixa. Esta é uma forma de mostrar que ele precisa do máximo de concentração. Durante o trabalho, é importante evitar que pessoas fiquem brincando com o cão, pois ele está em processo de adaptação.

Caso ele seja orientado por um instituto credenciado em adestrar cães-guias, ele voltará para o local onde terá reforço no aprendizado dos comandos para executar o trabalho de guia. Uma situação importante é quando ele começa a usar a guia e peitoral com alça rígida, equipamento para comunicação com o tutor. Esta é outra forma do pet assimilar que está trabalhando: quando usar o acessório está trabalhando, quando não estiver, pode brincar e ficar à vontade.

Incrível, não é? Acompanhe as nossas redes sociais, Facebook e Instagram, para saber mais sobre o mundo dos pets. 😉

]]>
https://aulifepet.com.br/historia-do-cao-guia/feed/ 0